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A Bíblia Sagrada Versão King James(KJV) é a mais tradicional tradução da Bíblia na língua inglesa. O Livro de Mórmon cita capítulos inteiros e centenas de versículos e sentenças idênticos, palavra por palavra, à KJV.
Para os críticos do Mormonismo, este fato indicaria que Smith ou teria copiado várias porções do Livro de Mórmon da Bíblia, ou havia memorizado diversas passagens e citado enquanto ditava sua tradução. Já os defensores enfatizam a falta de educação formal de Joseph Smith,1 que explicariam a origem sobrenatural do Livro de Mórmon; e que as inegáveis semelhanças com a KJV seriam apenas uma adaptação linguística inspirada pelo próprio Deus para deixar a linguagem de acordo com a Bíblia corrente. Muitos alegam que Joseph jamais teve a oportunidade de estudar a Bíblia em sua infância, e que portanto seus escritos inspirados não tiveram nenhuma influência de sua cultura bíblica.
Tal afirmação é falsa.
A alegada falta de Cultura Bíblica de Joseph Smith tem sido citada como uma evidência de que ele não seria capaz de produzir o Livro de Mórmon.
Joseph Smith estudando a Bíblia em sua infância
O fato é que não era incomum que muitos colonos da época de Smith do campo liam e até memorizavam porções inteiras da Bíblia, que era o livro mais acessível naquele tempo. O jovem Joseph e seus irmãos estudavam a Bíblia como parte de sua educação doméstica. 2 William H. Kelley, um membro fundador da Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Últimos Dias3 compilou notas de entrevistas que afirmou ter feito, para contrapor relatos negativos que circulavam sobre a juventude de Joseph Smith já naquela época. De acordo com suas anotações, John Stafford, membro de uma família em Palmyra, Nova Iorque, que era próxima dos Smith comentou que quando Joseph Jr. era menino, foi escolarizado em casa com estudo pessoal da Bíblia. 4 Em sua juventude, Joseph teve ampla exposição à Bíblia, dentro e fora de seu lar. Conforme Marquardt e Walters (em tradução livre), 5
“A instrução religiosa de Joseph Jr. incluía ouvir sermão de ministros, homilias avivalistas, adoração familiar em privado, e estudo pessoal da Bíblia. Joseph não era desinformado, ignorante ou analfabeto.”
Lucy Mack Smith, mãe de Joseph, explicou por que o jovem Joseph não comparecia a certos encontros religiosos com a família durante um avivamento que teria ocorrido entre 1824 e 1825, quando o rapaz já estava com dezenove anos. Ele teria dito a sua mãe (em tradução livre) 6:
“(...) mas eu vou pegar minha Bíblia e ir até a mata e aprenderei mais em duas horas [sozinho] do que poderia se fosse a esses encontros durante dois anos.”
Lucy parece sugerir que seu filho tinha o hábito de dedicar horas a fio lendo, e meditando na Bíblia.
Joseph Smith, um ignorante bíblico?
É verdade que a mãe de Smith negou que ele tenha lido a Bíblia por completo na juventude. Conforme outro relato de Lucy Smith (em tradução livre) 7:
“Presumo que nossa família apresentava um aspecto bem singular em relação a todas as outras na face da Terra - todos sentados em círculo, pai, mãe, filhos e filhas e dando a mais profunda atenção a um menino de dezoito anos de idade, que nunca tinha lido a Bíblia em sua vida; Ele parecia muito menos inclinado para a leitura dos livros do que qualquer um do resto de nossos filhos, mas muito mais dado à meditação e estudo profundo.”
Mas, ao ler dentro do contexto, no original, percebemos que a sra. Smith quis dizer que o filho tinha uma leitura mais aprofundada do que propriamente extensiva, capa a capa, do livro sagrado; não há contradição com o que foi dito anteriormente. Ele meditava em algumas partes com profundidade ao invés de percorrer todos os livros, procurando meditar sobre o significado daqueles textos ao ponto de memoriza-los.
Semelhantemente, B. H. Roberts, um dos maiores historiadores da igreja SUD, afirma que “concedemos que [Joseph Smith] não era um leitor, e muito menos um estudioso, de livros.” 8 Pelo contexto concluímos que ele estava se referindo a outros livros, não propriamente à Bíblia. 9
O pai de Smith, Joseph Smith Sr., confirmou que seu filho se ocupava por muito tempo em sua infância meditando na Bíblia. 10
“Em uma bênção paternal dada a seu filho em 1834, Joseph Sr. assinalou, ‘Buscaste conhecer os seus caminhos, e da tua infância meditastes muito nas grandes coisas da sua lei´”
Alguns Mórmons referem-se a uma declaração de Emma Smith, esposa de Joseph, dado como testemunho da integridade do marido como profeta, após este ter falecido. De acordo com Emma (em tradução livre) 11:
“Joseph Smith não conseguiria nem mesmo escrever ou ditar uma carta coerente e ordenada, o que dizer sobre ditar um livro como o livro de Mórmon!”
É evidente que tal nota, além de claramente apologética, é tardia, sendo dada em 1879; também não é específica o suficiente para sobrepujar as evidências em contrário apresentadas anteriormente. A mesma Emma insistia que Joseph jamais havia praticado poligamia12, apesar das muitas evidências em contrário. Portanto, há de se ter cautela com suas declarações. De qualquer forma, a declaração de Emma sobre como Joseph teria ditado o Livro de Mórmon, e não necessariamente se ele conhecia a Bíblia o suficiente para usá-la como base ao produzir o livro de Mórmon.
Testemunho do Próprio Joseph Smith
O relato manuscrito de Joseph Smith de sua Primeira Visão confirma que ele passou um tempo significativo estudando a Bíblia. Ele afirma (em tradução livre) 13:
“Eu nasci (...) de bons pais que não pouparam esforços em instruir-me na religião cristã."
Essa afirmação implica necessariamente que eles o ensinaram a ler e estudar a Bíblia. Ele relata ter se aplicado para pesquisar as Escrituras entre as idades de 12 e 15, não apenas ler a Bíblia, mas passar um tempo considerável "ponderando" o que ela dizia. Observe na seguinte citação extensa as freqüentes referências ao estudo de Smith sobre a Bíblia, e mesmo a repetição de expressões bíblicas (em tradução livre, ênfase acrescentada) 14:
“Com a idade de doze anos, minha mente foi tomada por sérias preocupações quanto ao bem da minha Alma imortal, o que me levou a Pesquisar as Escrituras acreditando, como fui ensinado, que continham a palavra de Deus, aplicando-me assim a elas; e meu íntimo conhecimento das diferentes denominações [cristãs] me levou a me espantar quando eu descobri que [eles não] adornavam sua profissão [de fé] com um caminhar em santidade e conversas edificantes conforme eu encontrei contido naquele sagrado Depositário; isto era uma aflição a minha alma. Assim da idade de doze anos a quinze eu ponderei muitas coisas em meu coração a respeito da situação do mundo, da humanidade, as discórdias e divisões, a iniquidade e as abominações e a escuridão que pervadiu as mentes da humanidade (...) eu tornei-me convicto de meus pecados e procurando as escrituras eu encontrei que a humanidade não veio ao Senhor mas que apostatou da fé verdadeira (...) não havia nenhuma Sociedade ou denominação que estivesse edificada sobre o Evangelho de Jesus Cristo como registrado no Novo Testamento e eu senti a lamentar por meus próprios pecados e pelos pecados do mundo porque eu aprendi nas Escrituras que Deus era o mesmo ontem e para sempre. Ele não fazia acepção de pessoas porque ele era Deus (...)
Às vezes, sugere-se que Joseph, crescendo como parte de uma família de agricultores pobres, não teve tempo para passar longas horas estudando ou memorizando a Bíblia. Não só o próprio testemunho de Joseph contradiz essa afirmação, mas informações biográficas sobre sua vida antes do início do trabalho sobre o Livro de Mórmon mostram que ele tinha muito tempo livre. Como muitos jovens de seu tempo e lugar, Joseph assistiu a reuniões religiosas e mesmo dedicou-se à pregação. Quando adolescente, ele freqüentava um "clube de debate juvenil" em Palmyra. 15 Se levarmos em conta os relatos de seus vizinhos que não tinham uma visão clara de suas afirmações, Joseph era conhecido não por sua diligência na fazenda, mas pelo seu interesse pela magia e pelos esquemas de escavação de dinheiro. 16 Meu ponto aqui não é argumentar a favor (ou contra) a opinião não lisonjeira daquelas pessoas contemporâneas sobre o jovem Joseph Smith, mas me ater a seus testemunhos; mesmo que desprovidos de qualquer animosidade ou viés contra ele, confirmam que ele tinha tempo significativo para ler e estudar a Bíblia.
Quão bem Joseph conhecia a sua Bíblia?
Em um sermão pregado em 1879, o renomado líder e apologista mórmon Orson Pratt argumentou que Joseph Smith tinha tanta falta de conhecimento da Bíblia ou religião cristã que ele jamais poderia ter produzido o Livro de Mórmon por suas própria capacidade (em tradução livre) 17:
“Aquele jovem não era estudado, como aqueles educados em faculdades E instituições teológicas; na verdade, ele era um filho de fazendeiro, desconhecedor dos argumentos e dos dogmas, dos credos e das instituições de religião que existiam ao seu redor, exceto o que ouviade tempos em tempos no bairro onde residia seu pai; um jovem não versado nas Escrituras, mais do que a maioria dos rapazes comuns dessa idade."
Como Philip Barlow comenta, "o jovem Joseph provavelmente conhecia a Bíblia melhor do que Pratt e outros adivinharam" . 18 Embora ele claramente não tivesse uma educação de faculdade ou seminário, o próprio testemunho de Smith, escrito em sua própria mão em 1832, contradiz categoricamente a afirmação de Pratt, de que o profeta não estava familiarizado com os pontos de vista religiosos de seu tempo. A afirmação de Pratt de que Joseph não estava mais familiarizado com a Bíblia "do que a maioria dos rapazes comuns daquela época" parece calculada, dado que a maioria dos rapazes daquela época poderia recitar muitos textos bíblicos da memória. Em todo caso, Joseph Smith afirmou ter-se tornado tão familiarizado com a Bíblia, e em especial com o Novo Testamento, a fim de poder concluir - antes de sua Primeira Visão - que nenhuma das denominações de seu tempo foram "edificadas sobre o Evangelho de Jesus Cristo".
Joseph Smith considerava ter conhecimento suficiente da Bíblia para inferir que nenhuma das denominações de seu tempo estava edificada sobre o Evangelho de Jesus Cristo.
Se aceitarmos o relato de Joseph Smith sobre a visita do anjo Morôni para contar a ele sobre as placas do Livro de Mórmon, temos mais evidências do domínio do jovem Joseph sobre as palavras da Bíblia. De acordo com Smith, o anjo "começou a citar as profecias do Antigo Testamento. Ele citou primeira parte do terceiro capítulo de Malaquias; E citou também o quarto ou último capítulo da mesma profecia, embora com uma pequena variação do modo como se lê em nossas Bíblias "(JS-H 1:36). Para Smith ter notado esta "pequena variação" e lembrar-se anos depois, quando escreveu essa "história", pressupõe que ele conhecia perfeitamente os textos de Malaquias de acordo com a KJV. O historiador LDS Richard Bushman concorda: "Joseph os conhecia bem o suficiente para notar pequenas diferenças em relação às palavras da Bíblia".19
Colocando o conhecimento bíblico de Joseph em seu Contexto Cultural
Não temos testemunho que ateste diretamente que Joseph Smith memorizou porções grandes da Bíblia; pelo contrário, muitos homens religiosos sérios de seu tempo geralmente o fizeram. De fato, alguns dos associados mais próximos de Smith alegaram ter memorizado praticamente toda a Bíblia. Conforme relata Grant H. Palmer, mestre em História pela Universidade Brigham Young (em tradução livre) 20:
“Pomeroy Tucker, que conhecia Martin Harris e parecia gostar dele, disse que Harris poderia ‘repetir da memória quase todos os versos da Bíblia do começo ao fim, dando o capítulo eo verso em cada caso’. O apóstolo SUD Orson Hyde reivindicou habilidades semelhantes. Quando jovem, ele "memorizou a Bíblia, e quando alguém citava um versículo, ele poderia citar o seguinte. [Hyde] memorizou em inglês, alemão e hebraico. "
Martin Harris é uma das três testemunhas do Livro de Mórmon e foi quem transcreveu o registro na medida em que Joseph o ditava. Hyde participou do movimento Campbelita em sua juventude (Sociedade Batista Reformada) . Quase dois séculos depois, é difícil para muitos de nós acreditar que alguém poderia ter memorizado até um décimo da Bíblia, muito menos a maior parte ou a totalidade, mas já não vivemos na mesma cultura de Joseph Smith. Em seu tempo, a Bíblia era o livro primário para as crianças que aprendiam a ler, e era o único livro que quase todas as casas tinham. Não havia telefone, rádio, filme, televisão, computador, internet. Considerando que hoje os meninos sonham em se tornar atletas profissionais, atores ou músicos, uma das profissões mais comuns aos quais os jovens do sexo masculino aspiravam no início do século XIX era o ministério. Os meninos não memorizavam cartões de beisebol, estatísticas de futebol ou fraudes de jogos eletrônicos; eles memorizaram a Bíblia.
Não é surpreendente que Joseph Smith, depois de produzir o Livro de Mórmon, não se gabaria de sua proeza em se lembrar passagens da Bíblia que ele tinha memorizado, já que tal vangloria poderia minar gravemente sua reivindicação de ter recebido o texto do Livro de Mórmon por revelação divina. No entanto, a evidência que temos é bastante coerente com a opinião de que Joseph tinha memorizado muito da Bíblia e poderia facilmente ter aproveitado o seu conhecimento da King James Version na produção do Livro de Mórmon. Como Jan Shipps argumentou, é evidente que "o Livro de Mórmon reflete o conhecimento da Bíblia" e que Joseph Smith, como ele disse, "pesquisou cuidadosamente as escrituras e as conheceu bem" antes de produzir o Livro de Mórmon. 21
Deve-se notar também que não teria sido necessário que Smith tivesse mantido uma memória perfeita de todas as passagens bíblicas que usou no Livro de Mórmon em qualquer momento. Assumindo, com base nas evidências já consideradas, que Smith tinha excelente lembrança de muitas passagens da Bíblia, só teria sido necessário rever o capítulo ou os capítulos de que ele estava prestes a citar quando ditando o Livro de Mórmon. Não temos informações suficientes para saber se foi exatamente assim que ele procedeu - Joseph Smith era notoriamente discreto no trabalho de "tradução" - mas o ponto é que existem explicações plausíveis sobre como ele foi capaz de ditar tanto texto que era quase literalmente o mesmo que o da Bíblia King James.
Quando os estudiosos SUD não estão focados em minimizar a perspicácia bíblica de Joseph Smith como um dispositivo apologético, eles muitas vezes concordam que ele conhecia a Bíblia muito bem. Stephen Robinson, por exemplo, em uma revisão de livro comentou que "há um oceano de evidências de que Joseph Smith foi influenciado pela Bíblia" 22. E uma vez que se reconhece que era bem possível, e até mesmo provável, que Joseph tivesse estudado a Bíblia profundamente e tivesse dedicado muito de seu conteúdo à memória, o uso da Bíblia King James no Livro de Mórmon se torna "um oceano de evidência" Que o Livro de Mórmon também foi influenciado pelo conhecimento de Joseph Smith sobre a Bíblia.
NOTAS
1. Alguns citações antigas dão conta de que Smith seria analfabeto. Isso não condiz com a verdade, de acordo com os apologistas do FAIR. Joseph lia a Bíblia, e embora a maior parte das anotações feitas em seu nome tenham sido redigidas por seus secretários, há textos que certamente vieram de seu punho, como as tentativas de traduzir as placas de Kinderhook.
2. Ibid.
3. A Igreja Reunificada é um ramo da igreja SUD que se reuniu em torno de Emma Smith, esposa de Joseph, e de seu filho, após a morte do profeta.
4. William H. Kelley Papers, Library-Archives, Community of Christ, often cited; e.g., Rodger I. Anderson, Joseph Smith’s New York Reputation Reexamined (Salt Lake City: Signature Books, 1990), 171
5. H. Michael Marquardt and Wesley P. Walters, Inventing Mormonism: Tradition and the Historical Record (Salt Lake City: Signature Books, 1998), 56.
6. Lucy’s Book: A Critical Edition of Lucy Mack Smith’s Family Memoir, ed. Lavina Fielding Anderson (Salt Lake City: Signature Books, 2001), 357 (citado a partir de anotações originais de Lucy). A versão publicada posteriormente é essencialmente idêntica: “I can take my Bible, and go into the woods, and learn more in two hours than you can learn at meeting in two years, if you should go all the time” (ver The Joseph Smith Papers). Os editors do livro de Lucy Smith identificam esta passage ao avivamento ocorrido entre 1824 e 1825 através de George Lane.
7. Ibid, 344. As anotações de Lucy dizem que (Joseph) “had never read the Bible through by course in his life,” (ver The Joseph Smith Papers), deixando claro que ela estava se referindo a uma leitura capa-a-capa, Gênesis a Apocalipse, na ordem canônica.
8. Roberts, Studies, 151.
9. Por outro lado, é bem possível que tanto B. H. Roberts quanto Lucy Smith estiveram provavelmente enganados quanto aos hábitos de leitura de Smith, além da Bíblia. Smith evidentemente possuía uma biblioteca considerável, incluindo livros publicados antes de 1830, alguns dos quais foram doados à libraria de Nauvoo poucos meses antes de seu falecimento. Entre as obras que teve à disposição, constava inclusive um raríssimo dicionário da língua egípcia antiga, com o qual ele teria tentado traduzir as placas de Kinderhook, além do Livro de Abraão. Sobre o interesse de Smith por livros, e o acesso a eles, ver D. Michael Quinn, Early Mormonism and the Magic World View, rev. ed. (Salt Lake City: Signature Books, 1998), 178-92.
10. Em tradução livre; citado por Dan Vogel, Joseph Smith: The Making of a Prophet (Salt Lake City: Signature Books, 2004), 27. My Kingdom Shall Roll Forth: Readings in Church History (1979), 8. Ver também revista Ensign, Dezembro de 2005, página 13.
11. Citado por Linda King Newell e Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma: Emma Hale Smith, 2d ed. (Champaign: University of Illinois Press), 26. Ver também Joseph Smith III, "Last Testimony of Sister Emma," Saints' Herald 26 (October 1, 1879): 289–90; e Joseph Smith III, "Last Testimony of Sister Emma," Saints' Advocate 2 (October 1879): 50–52.
12. Ver especialmente Linda King Newell e Valeen Tippets Avery, Mormon Enigma: Emma Hale Smith, 2d ed. (Urbana, IL: University of Illinois Press, 1994). Deveria ser reconhecido pelos membros da Community of Christ, (que veio a ser a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias) a partir daquele dia aceitar o testemunho de Emma e crer que foi Brigham Young, não Joseph Smith, quem instituiu a prática de poligamia.
13. Para estes textos e outros relatos sobre a Primeira Visão, ver (por exemplo) Milton V. Backman, Jr., Joseph Smith’s First Vision: Confirming Evidences and Contemporary Accounts, 2d ed. (Salt Lake City: Bookcraft, 1980), 155-57; ou no site SUD http://www.boap.org/LDS/History/HTMLHistory/v1c1history.html. Ver também artigo da New Era de Dezembro de 1973, “Of Goodly Parents”.
14. Ver escrito original em The Joseph Smith Papers.
15. Richard Lyman Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling, com assistência de Jed Woodworth (New York: Alfred A. Knopf, 2005), 37.
17. Orson Pratt, “The Book of Mormon an Authentic Record,” em Journal of Discourses (Liverpool: Albert Carrington; London: Latter-day Saints‟ Book Depot, 1881), 21:168-69
18. Philip L. Barlow, Mormons and the Bible: The Place of the Latter-day Saints in American Religion (New York and Oxford: Oxford University Press, 1991), 13.
19. Bushman, Joseph Smith, 44. Outras explicações podem ser dadas (por exemplo, o anjo poderia ter ditto a Joseph que suas citações eram diferentes do texto recebido) mas tais explicações seriam ad hoc; isto é, a única razão para aceita-las seria evitar a implicação de que Joseph Smith conhecia bem sua Bíblia.
20. Grant H. Palmer, An Insider’s View of Mormon Origins (Salt Lake City: Signature Books, 2002), 47. Palmer foi desfiliado da Igreja SUD em 2004 devido à polêmica em torno deste livro, e foi desligado em 2010.
21. Jan Shipps, “The Prophet Puzzle: Suggestions Leading toward a More Comprehensive Interpretation of Joseph Smith,” em The Prophet Puzzle: Interpretive Essays on Joseph Smith, ed. Bryan Waterman (Salt Lake City: Signature Books, 1999), 34.
22. Stephen E. Robinson, revisto por D. Michael Quinn, Early Mormonism and the Magic World View (1st ed.), em BYU Studies 27, 4 (outono de 1987): 94.